A Associação Parkinson do RS - APARS, fundada em 2002, tem o propósito de contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas afetadas pela doença de Parkinson e de seus familiares. É uma entidade sem fins lucrativos, políticos ou religiosos, de caráter beneficente e educativo. Sobrevive unicamente graças à sua contribuição, pois não possui nenhuma outra fonte de receita. Entre as ações que realizamos estão: apoio, orientação e informações aos portadores da doença de Parkinson, seus familiares e cuidadores; palestras a cargo de profissionais da saúde, tais como neurologistas, neurocirurgiões, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, entre outros, e promover ações junto a entidades públicas visando garantir o acesso regular aos medicamentos.
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quarta-feira, 21 de abril de 2010

BRIGA EM MERCADO / “Não vou deixar de reivindicar”
Léo Mainardi, Empresário agredido
21 de abril de 2010 | Ao ver um motorista estacionar na vaga para deficientes, o empresário Léo Mainardi resolveu chamar a atenção do motorista. O gesto quase lhe custou a vida. Ele foi brutalmente agredido na cabeça , o que acabou gerando um coágulo no cérebro. Ainda se recuperando da cirurgia, ele falou ontem à noite com Zero Hora:

Zero Hora – O que o senhor falou ao motorista para ele reagir dessa maneira?

Léo Mainardi – Eu falei que a vaga era de deficiente. Ele disse que eu era um idiota que queria aparecer. Todas as vezes que eu vir um motorista estacionando numa vaga para deficientes, eu olho. Se ele não for deficiente, eu vou lá e dou o meu toque. Eu tenho uma filha cadeirante e sei da luta dela para conseguir um espaço. Só que o cara saiu com quatro pedras na mão. Não retruquei e fui ao banheiro. Quando voltei, o cara continuou falando um monte de palavrões. Eu disse para ele: “cara, tu tá muito cheio de razão, vou chamar a segurança”. Ele veio atrás de mim e me deu empurrão e soco pela costas. Ele começou a jogar um tubos de álcool gel em mim. Depois levei a pancada e desacordei.

ZH – O motorista afirma que agiu em legítima defesa. O que senhor diz sobre isso?

Mainardi – Ele tem de se defender, mas as imagens mostram e as testemunhas que viram o fato podem atestar que eu estava chegando no balcão para chamar a segurança, e ele começou a atirar os tubos em nós, me agredir.

ZH – Depois disso, o senhor vai voltar a repreender alguém que estacionar em vaga para deficientes?

Mainardi – Eu tenho uma filha de 24 anos deficiente. Eu acho que são pessoas sofridas. Não vou parar por isso, embora quase me custou a vida. Foi por um detalhe. Não vou deixar de reivindicar o direito do deficiente. (segue...) Fonte: Zero Hora.

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