A Associação Parkinson do RS - APARS, fundada em 2002, tem o propósito de contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas afetadas pela doença de Parkinson e de seus familiares. É uma entidade sem fins lucrativos, políticos ou religiosos, de caráter beneficente e educativo. Sobrevive unicamente graças à sua contribuição, pois não possui nenhuma outra fonte de receita. Entre as ações que realizamos estão: apoio, orientação e informações aos portadores da doença de Parkinson, seus familiares e cuidadores; palestras a cargo de profissionais da saúde, tais como neurologistas, neurocirurgiões, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, entre outros, e promover ações junto a entidades públicas visando garantir o acesso regular aos medicamentos.
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sábado, 24 de julho de 2010

Doença estimula ciclista a encarar jornada
24/07/2010 - Um diagnóstico médico ruim pode significar para algumas pessoas o fim da vida. Outras, porém, encaram isto como o começo de uma nova. Foi assim que o ciclista Roberto Coelho, de 55 anos, passou a ver a vida após ser diagnosticado com Mal de Parkinson (doença que causa desordem progressiva dos movimentos) há 30 anos.

Como uma forma de celebrar isso, o ciclista vai encarar uma jornada que muita gente saudável não teria coragem de fazer: ele vai percorrer 800 quilômetros de bicicleta em sete dias, saindo de Curitiba e chegando até Porto Alegre (RS). Segundo Coelho, o desafio vai servir para mostrar que qualquer pessoa com uma enfermidade séria, está apta a superar seus limites. “Quero mostrar para todos que isto é possível. Neste domingo vai fazer 30 anos que fui diagnosticado com Parkinson e quero comemorar esta data fazendo esta viagem. Acho que a maior dificuldade não será a doença, mas sim a chuva e o frio que posso vir a pegar”, conta.

O ciclista revela que para poder vencer a grande distância entre Curitiba e a capital gaúcha, é preciso muito foco e concentração. “Não adianta nada eu ficar pedalando e pensando no total do percurso. O itinerário será feito por etapas e vou me concentrar apenas em cada uma delas. Não adianta, por exemplo, me preocupar com o trecho entre Criciúma (SC) e Osório (RS) se ainda estou na etapa de Camboriú (SC) e Florianópolis. Claro que a parte física conta muito, mas uma preparação mental é fundamental para que eu supere esta distância”, garante. Para a viagem, Coelho fala que fez um check up médico e que contará com apoio durante o caminho. “Meu médico disse que estou com a saúde perfeita e que teria condições de fazer este desafio. No primeiro trecho, que vai até Joinville (SC), um grupo de amigos irá me acompanhar. Após isso, somente um carro de apoio, onde minha bagagem, equipamentos e suplementos alimentícios vão ficar, irá me seguir”, informa.

Após a viagem o ciclista avisa que quer escrever um livro sobre o desafio. “Já faço palestras motivacionais. Acredito que um livro contando sobre minha situação possa ajudar as pessoas”, afirma. Quem quiser saber mais sobre a viagem, pode acessar o blog do ciclista www.parkinsonlimonada.blogspot.com. Fonte: Paraná On Line.

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