DOENÇA DE PARKINSON
UM DESAFIO PARA A MEDICINA E PORTADORES.
AS ESTRATÉGIAS SÃO DIFERENTES, O RESULTADO ESPERADO É IGUAL PARA AMBOS: A CURA!
Como encarar as limitações, dependências, incapacidades. São perdas que acontecem diariamente nas vidas dos portadores, são constantes mudanças que causam a dor da alma, a dor psíquica. Que também causam um ônus para a família, tanto na parte financeira como social.UM DESAFIO PARA A MEDICINA E PORTADORES.
AS ESTRATÉGIAS SÃO DIFERENTES, O RESULTADO ESPERADO É IGUAL PARA AMBOS: A CURA!
Diante dessa realidade, torna-se difícil a tarefa de viver bem, pois a sensação que sentimos é que fomos atropelados por algo fora de nosso controle. Por mais que perguntemos o porquê, não encontramos nenhuma resposta. Poderia dizer que são os percalços da vida, que fogem do nosso domínio, onde não há força humana capaz de evitar ou prevenir, restando-nos poucas opções, entre elas aceita-la e, com otimismo, transformar os desafios em conquistas.
Observa-se que dentro dessa patologia, encontramos pessoas em diferentes posições, mas que buscam o mesmo objetivo que é a cura. Refiro-me ao médico que conhece o Parkinson através de estudos e pesquisas, e no caso do portador, ele vai buscar as informações possíveis sobre esse adversário, para poder lutar, criando estratégias para vencer, alimentando dentro de si, a esperança de um dia receber a noticia da cura. Ambos procuram o que tem de melhor para o tratamento, embora os caminhos sejam diferentes, o resultado esperado é o mesmo.
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Porto Alegre, 29 de Março de 2010. DOENÇA DE PARKINSON X QUALIDADE DE VIDA
Hoje, freqüentemente, ouvimos esta expressão: “qualidade de vida”. O portador de Parkinson, dentro das suas limitações, das mudanças que ocorrem pelas perdas diárias, muitas vezes deixa de acreditar que é possível viver com qualidade de vida.Existem vários conceitos que poderiam servir de modelo, para definir o que se chama de qualidade de vida. Cabe a cada um adotar aquele que preenche os requisitos necessários de acordo com o perfil de cada indivíduo.
Poderia dizer que é básico para se ter uma qualidade de vida, duas coisas: o trabalho e o amor incondicional. São eles que geram motivação para viver a vida com melhor qualidade.
Acometida por essa enfermidade há 11 anos, busco esta motivação fazendo um trabalho voluntario na APARS. Quando acordo tenho motivação para lutar contra esse adversário, que por ironia do destino, se apresentou no meu caminho. São aqueles pequenos percalços da vida, que fogem do nosso domínio, onde não há força humana capaz de evitar, prevenir ou retardar. Diante dessa realidade, que traz mudanças constantes na minha vida familiar e social, resolvi enfrentar esse desafio de uma maneira que me trouxesse satisfação pessoal. Criando estratégias e desenvolvendo o meu potencial, tenho me adaptado às situações adversas, trocando-as por experiências boas. Com otimismo, fé e persistência, vivo intensamente o dia de hoje.
Ângela Maria Possebom Garcia
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