PARKINSON / A importância e a dificuldade de um diagnóstico precoce
19 de dezembro de 2009 | Se dançar atenua o enrijecimento muscular provocado pela doença de Parkinson, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar sua progressão. Com incidência média de 2% a 3% na população com mais de 60 anos, a enfermidade é, com frequência, descoberta tardiamente. Isso porque alguns sintomas, como lentidão dos movimentos, dores musculares e alterações da postura, também estão presentes em outras enfermidades.– Como muitos sintomas são parecidos aos de depressão, muitos pacientes recebem tratamento contra a depressão sem descobrirem que, na verdade, sofrem de Parkinson – explica o neurologista Carlos Rieder.
Por ser mais comum entre idosos, a doença pode ser confundida ainda com o processo natural de envelhecimento. As perdas de força e equilíbrio acabam sendo relevadas pela família e pelo próprio paciente.
– Filhos e netos acham que o abatimento e as dificuldades motoras são normais para a idade. Então, a pessoa vai se retraindo cada vez mais. O idoso deixa de sair de casa, muda gradualmente sua rotina – afirma a psicóloga Neusa Chardosim, voluntária na Associação de Parkinson do Rio Grande do Sul (Apars). (segue...) Fonte: Zero Hora.
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PARKINSON / Ao ritmo da superação
19 de dezembro de 2009 | Portadores de Parkinson melhoram a mobilidade em aulas de dançaEmbalados por hits dos anos 80, portadores da doença de Parkinson ensaiam todas as terças e quintas-feiras novos passos em suas vidas. Ora trêmulos, ora rijos, os músculos às vezes não seguem o ritmo imposto pela melodia, e as palmas teimam em se atrasar. Nada que tire o sorriso largo da animada turma.
Insistir em movimentos que desafiam o comprometido equilíbrio parece ser uma espécie de revide às limitações impostas pela enfermidade, conhecida pelos tremores constantes, mas que também causa lentidão e enrijecimento gradual da musculatura. Os bailes improvisados, organizados pela Associação de Parkinson do Rio Grande do Sul (Apars) em um auditório da Capital, reúnem mais de 20 pacientes.
– Passo os mesmos exercícios que passaria para alunos em uma academia normal. Eles se sentem bem em realizar movimentos que pensavam não mais poder – conta a educadora física Katia Maestri.
Norimar Castanheiro, 61 anos, há 11 anos com a doença, chegou a ter dificuldade até para caminhar. Estava travada em uma cadeira, como os portadores definem a paralisia nas pernas. Hoje não apenas dança nos encontros como integra um quarteto de dançarinas portadoras da doença. Apresentam-se em congressos médicos e jantares.
– Reunir-se para conversar e dançar é tudo que o parkinsoniano precisa para não se sentir à margem da vida – define Norimar. (segue...) Fonte: Zero Hora.
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PARKINSON / Quando os remédios não funcionam
19 de dezembro de 2009 | Para 20% dos pacientes com Parkinson, os medicamentos que controlam a doença tornam-se cada vez mais ineficazes ou trazem efeitos colaterais piores que os sintomas do distúrbio neurológico. Essas pessoas estariam condenadas a perder o controle sobre todos os movimentos do corpo e acabarem acamadas, mas existe uma alternativa com alto índice de sucesso: a neurocirurgia funcional. (segue...) Fonte: Zero Hora.
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